Agora, além de ver o passado dos astros, também é possível saber o futuro.
Há bastante tempo, os astrônomos descobriram como usar os telescópios para dar uma olhada no passado. Agora a NASA e a ESA (Agência Espacial Européia) estão usando o telescópio espacial Hubble para olhar para milhares de anos à frente.
Olhando para o centro da Ômega Centauro, um aglomerado de estrelas na Via Láctea, foi possível calcular como as estrelas da galáxia se movimentarão pelos próximos 10 mil anos. Uma medição precisa das do movimento das estrelas em grandes aglomerados pode mostrar como elas se formaram, no início do universo, e se um buraco negro de massa intermediária – mas ainda assim contendo cerca de 10 mil vezes mais massa que o sol – pode estar escondido ali.
O aglomerado de estrelas Ômega Centauro foi identificado em 1867 e é o maior e mais brilhante dos cerca de 150 aglomerados da Via Láctea, além de um dos poucos possíveis de serem vistas a olho nu, explica o site TG Daily.
Analisando imagens de arquivos, tiradas em um períodos de 4 anos pelo telescópio Hubble, os astrônomos fizeram as até então mais precisas medições dos movimentos de mais de 100 mil “habitantes” de aglomerados – o maior estudo da história sobre os movimentos de estrelas.
“Para medir as pequenas mudanças nas posições das estrelas são necessários softwares muito sofisticados, já que elas ocorrem em um período de apenas 4 anos” explica o astrônomo Jay Anderson, do Space Telescope Science Institute, de Baltimore, nos Estados Unidos, um dos responsáveis pelo estudo.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Astrônomos preveem movimentos de estrelas daqui a 10 mil anos.
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Astronomia
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